sexta-feira, 12 de abril de 2013

Uno

O Uno desde sua primeira geração

Seu projeto começou a ser desenvolvido no final dos anos 1970, fruto de uma competição entre dois centros de estilo europeus, ganha finalmente pela Italdesign Giugiaro, do projetista Giorgetto Giugiaro. A versão definitiva do Uno foi lançada em 1983 na Europa, para substituir na naquele continente o Fiat 127. No ano seguinte, o carro foi lançado no Brasil com o objetivo de suceder o Fiat 147, trazendo pequenas mudanças em relação ao modelo europeu, como novo capô e a posição do estepe, o qual é localizado no porta-malas do europeu, enquanto no brasileiro fica junto ao motor.Lançado inicialmente em 3 versões (S, CS e SX, a última com apelo mais esportivo), foi inicialmente rejeitado pelos consumidores tradicionais, que não aceitaram o fato do carro ser tão diferente do que era visto pelas ruas, e logo o veículo foi apelidado de “Botinha Ortopédica”. No Brasil o Uno serviu de base para uma família de veículos composta pelo sedan Prêmio, a Station Wagon Elba eFiorino nas versões pick-up e furgão, sendo o ultimo também vendido até hoje no Brasil.[3].A reviravolta do Uno começou nos primeiros dias de 1990, através de incentivos fiscais motivou a marca a lançar a versão 1.0 do carro, já produzida para exportação. Era o Mille, uma versão depenada, com motor mais fraco que os então existentes e inicialmente apenas com duas portas.Essa foi a versão responsável por uma revolução no mercado brasileiro: A busca por veículos cada vez mais econômicos e acessíveis à uma maior fatia de consumidores. E o termo Mille pegou tanto que virou praticamente um novo nome para o veículo anos depois.Em 1996, a Fiat ensaiou retirar o carro de linha, pois ele já começava a apresentar o peso da idade em seu desenho. Assim, surgiu o Palio, novo carro global da empresa, com um desenho moderno e com uma farta variedade de versões, que substituíram as mais luxuosas do Uno, como a CS e a 1.6R.Entretanto, isso não foi suficiente para retirar o veículo de linha. Assim, o Uno continuou existindo somente em suas versões 1.0, que anos após anos recebiam novas nomenclaturas (SX, EX, Young, Fire) e pequenas mudanças na grade (curiosamente, em todos anos entre 2002 e 2008 a grade mudava).Em 2004, já consagrado apenas como Mille, o veículo passou por uma reforma visual, considerada polêmica, pois foram adicionados cantos arredondados em suas linhas, destoando do desenho quadrado. Mas, polêmica a parte, o carro continuou sendo um dos veículos mais vendidos do país consagrados .

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